domingo, 8 de setembro de 2013

Vasco 0 x 0 Atlético Paranaense


Por Igor Vincenzi

Em São Januário e com bom público, Vasco e Atlético Paranaense não tiraram o zero do placar. Foi a segunda partida consecutiva que a defesa mais vazada do campeonato, juntamente a Náutico e Portuguesa com 32 gols, não toma gol. O lateral vascaíno Fagner tomou o terceiro cartão amarelo e está suspenso para o próximo jogo contra a Portuguesa na quarta-feira às 21h50. O Atlético Paranaense recebe o Fluminense no Durival de Brito, no mesmo dia, mas as 19h30. Cresceu para doze jogos a invencibilidade do Furacão no Campeonato Brasileiro. O melhor em campo na minha opiniao foi o jovem zagueiro Jomar que não perdeu uma jogada e vai brigar para ser titular. Vale lembrar que com o camisa 28 em campo, o Vasco ainda não perdeu. Foi a terceira partida em casa que o time de Dorival Jr. não vence em São Januário. Falando no comandante, acho que ele mexeu mal, apenas acertando a entrada de Dakson no lugar do omisso Pedro Ken. A entrada de Montoya era necessária, apesar do colombiano não ter atuado bem, mas acho que a saída de Marlone  a mais certa e não a de Willie. André também saiu dando lugar a Tenório que errou tudo que acertou. O volante Baiano fez a sua estreia com a camisa vascaína e me pareceu bastante nervoso, quase comprometeu no início do jogo. O jogo teve boas chances, mas os times pecaram na finalização. Com o empate, o Vasco fecha o primeiro turno com 24 pontos e na décima colocação e o Atlético Paranaense na surpreendente quarta-posição com 34 pontos. O líder é o Cruzeiro com 40 pontos.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Santos 1 x 1 Vasco



Na Vila Belmiro e sem Juninho Pernambucano, o Vasco arrancou um empate em 1 a 1 contra o Santos. Edu Dracena abrir o placar cabeceando sozinho sem chances para Diogo Silva e Rafael Vaz chegou a igualdade no último minuto. Foi o terceiro gol do zagueiro vascaíno na competição e o terceiro jogo que o time não perde com dois empates e uma vitória. 

O jogo marcou a estreia do colombiano Santiago Montoya com a camisa do Gigante da Colina. O camisa 20 se movimentou muito bem e perdeu duas grandes oportunidades. O time de Dorival Jr. foi superior na maior parte do jogo, mas pecou nas finalizações. Os únicos momentos que o time paulista comandou a partida foi no início e depois do gol santista, pois o Vasco ficou abatido e o ex-time de Neymar perdeu chances com Léo e Cícero. 

Dos males, o menor. Pelo menos, o time carioca trouxe um ponto para o Rio de Janeiro. Com o resultado, o Vasco chegou aos 19 pontos na competição e na nona colocação. Já o Santos chegou ao seu terceiro empate seguido e permanece na décima sexta posição com 15 pontos. Na próxima rodada, contando com as voltas de Juninho Pernambucano e Pedro Ken e a estreia do zagueiro Cris, o Gigante da Colina enfrenta o Grêmio em São Januário. Já o Santos vai a Salvador enfrentar o Bahia.

Foto: Marcelo Sadio (www.vasco.com.br)

domingo, 11 de agosto de 2013

Coritiba 0 x 1 Vasco


Até quando o Vasco vai abrir o placar e tomar sufoco até o fim do jogo ?

Contra Goiás e Ponte Preta foi assim, e deixamos escapar quatro pontos nos minutos finais.

No Couto Pereira, a equipe conquistou os três pontos, mas por pouco o filme quase se repetiu.

Vasco abriu o placar aos 4 minutos com Pedro Ken, um jogador totalmente fraco.

Juninho distribuía boas bolas e ajudava o time a sair jogando bem e auxiliando na marcação.

O Gigante da Colina fez um bom primeiro tempo e conseguiu neutralizar as jogadas do Coritiba.

A única chance clara do time da casa foi com Alex que na frente de Diogo Silva, desperdiçou.

Após o intervalo, o time carioca mudou.

Com a intenção de sair jogando no contra-ataque, o time de Dorival chamava o adversário para seu campo.

Alex foi sacado e o time paranaense perdeu habilidade, porém ganhou em velocidade.

Foram 45 minutos de pressão da equipe de Marquinhos Santos.

Algumas sem perigo nenhum, outras chegaram a assustar.

Juninho não conseguia jogar sozinho e ainda tomou o cartão amarelo.

Assim como Pedro Ken, foi o terceiro na série e desfalcará contra o Santos

O que precisamos saber é se o argentino Montoya será liberado para substituir um dos suspensos.

Fagner, que entrou de titular no lugar do contestado Nei, fez uma boa partida e irá ganhar a vaga facilmente.

O jovem Henrique, que atuou no lugar de Yotun, teve bastante personalidade e fez uma grande partida.

A chance mais clara do time vascaíno foi com Marlone, que entrou sozinho e chutou em cima do goleiro Vanderlei.

E assim acabou a partida, primeira vitória fora de casa do clube de São Januário e primeira derrota do Coritiba em solos paranaenses.

Foi uma importante conquista, que dará moral para a próxima rodada.

O time vai a Vila Belmiro encarar o desanimado Santos e o Coritiba recebe a Portuguesa.

O Vasco chega aos 18 pontos e assume a décima colocação e o Coxa permanece em terceiro com 23.

Espero que seja o início de uma arrancada e que esses sufocos não aconteçam com frequência.

Ps: Vale lembrar que o Dorival completou um mês no comando vascaíno e já fez muito mais que o Autuori.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Entrevista com Roberto (ex-Vasco e atual goleiro da Ponte Preta)



No último domingo, o goleiro Roberto ganhou destaque na mídia por defender a cobrança de penalidade do artilheiro da Copa das Confederações. Em entrevista exclusiva feita pela Super Rádio Brasil, através dos jornalistas Igor Vincenzi e Luan Faro, o ex-vascaíno e atual goleiro da Ponte Preta explica como foi a sua passagem pelo time de São Januário.

Igor: Você atuou pelo Vasco de 2005 a 2008, como você avalia sua passagem pelo time carioca ?

Roberto: Minha passagem no Vasco no começo foi muito boa, mas depois teve momentos bons e ruins. A avaliação que eu faço nas partidas que disputei é que poucas vezes fui mal e falhei. Em 2005 eu cheguei no Vasco e estava vivendo um momento perfeito. Disputei 28 jogos no Campeonato Brasileiro e o time carioca tinha o direito de exercer a compra diante do Criciúma. Já em 2006 eu sai da equipe e 2007 foi um ano bastante conturbado. Em 2008 quando eu tava tentando recuperar o meu espaço, as pessoas pareciam que não queriam e não deixavam eu jogar no Vasco. O time jogava e perdia, ai eu jogava e o time ganhava. Ai pensei que conseguiria uma sequência e eu era barrado e voltava pro banco de reservas. Teve uma sequência que eu fiz de quatro jogos, ganhamos 3 e empatamos um clássico, ai acreditei que iria continuar titular, mas logo na rodada seguinte contra o Grêmio, em Porto Alegre, voltei pro banco. Isso aconteceu em várias oportunidades e chegou um momento que eu falei pra mim mesmo que aqui no Vasco, infelizmente, não vai dá mais. Pelo número de jogos que joguei posso dizer que minha passagem foi positiva, mas pelo que tempo que fiquei posso dar como negativa já que joguei pouco em vista dos anos que fiquei.

I: Quem são essas pessoas que não queriam que você jogasse ? Comissão técnica ? Diretoria ?

R: Na época eu não sei se era comissão técnica ou diretoria. Para falar a verdade eu não sei o que acontecia. Mas em 2007 eu não atuei em nenhuma partida pelo time. Foi o primeiro ano na minha carreira que eu fiquei sem jogar. Em 2007 nem inscrito na Copa Sul-Americana eu fui. O Vasco foi disputar a competição com dois goleiros apenas. Em 2008, no meu último ano de contrato, o pessoal já queria me emprestar no começo do ano, falaram que não iriam contar comigo. Mas eu bati o pé e falei que queria ficar no Vasco e iria fazer por onde. Após isso parecem que botaram um X no meu nome. Quando entrava em campo eu ia bem, mas quando pensava que iria ter uma sequência, o pessoal me sacava. Eles diziam que eu não agradava no momento, mas quando eu jogava o time ganhava. Peguei umas situações tipo o jogo contra o Vitória que perdemos por 5 a 0, que não atuei, e no outro jogo eu joguei e vencemos. Até hoje não entendi porque fizeram isso comigo, mas já passou. Eu tenho boas lembranças do Vasco. O que fizeram comigo não muda o respeito e a admiração que eu tenho pelo torcedor. Um fato que me marcou muito foi quando eu enfrentei o Vasco jogando pelo América em 2010. Na ocasião a torcida gritou o nome de todos os jogadores, inclusive o meu e isso me emocionou muito. Afinal não ganhei nada pelo time carioca. A torcida me deu essa alegria que vai ficar marcada pro resto da minha vida. Acho que o Vasco me deu muito mais do que eu dei pro Vasco.

I: Se pintasse um convite para voltar ao time carioca, você aceitaria, pensaria duas vezes ou rejeitaria?

R: Se rolasse, com certeza eu pensaria e voltaria na hora. Aconteceram algumas coisas que culminaram com minha saída, mas eu nunca tive vontade de sair de São Januário.

Na próxima quinta-feira, Roberto irá encontrar novamente a torcida vascaína. Em duelo válido pela 12º rodada do Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta encara o Vasco às 21h em São Januário. Vamos ver como o coração do goleiro estará no dia e como a torcida irá tratá-lo.


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Felipe x Juninho




É evidente que Juninho Pernambucano e Felipe não se bicam.

Soube que a volta do Maestro em 2014 a São Januário é condicionada, pelo próprio atleta tricolor, a saída do Reizinho, que espera encerrar a carreira no final desta temporada.

Até hoje não entendo porque os dois atletas não se dão bem.

Talvez seja guerra de egos, não sei.

Na própria coletiva de apresentação de Juninho, o jogador deu uma alfinetada falando que saiu do time, mas não vestiu a camisa de nenhum rival.

Os dois juntos colecionam títulos com a camisa vascaína e podiam conquistar bem mais.

Ajudariam bastante os jovens com a experiência adquirida nesses anos de carreira.

O que é bem verdade é que o camisa 8 em duas partidas já fez mais que o ex-lateral em toda temporada 2013.

Se continuar com essa garra, a torcida vai querer que o atleta permaneça, afinal mesmo sendo poupado em alguns jogos, o time mudou da água pro vinho.

No momento o Vasco precisa mais da raça e disposição do Juninho do que a preguiça de Felipe.

E já que não dá pra ter os dois, compartilho da mesma opinião.

domingo, 30 de junho de 2013

Brasil 3 x 0 Espanha



Por Igor Vincenzi

A Copa das Confederações 2013 que foi realizada no Brasil foi encerrada neste domingo e teve um campeão bem conhecido. Justamente, o país mandante que não fez feio e ganhou as cinco partidas do torneio. Na final, o Brasil não tomou conhecimento e goleou (isso mesmo, goleou) a tão badalada Espanha por 3 a 0. Foi a quarta conquista da seleção nesta competição. Na disputa de terceiro lugar a Itália se deu melhor e venceu nos pênaltis o Uruguai.  Fred, duas vezes, e Neymar fizeram os gols da vitória. Vale lembrar que o ex-santista e atual jogador do Barcelona foi eleito o melhor da partida, pela quarta vez (só não foi contra o Uruguai que o goleiro Júlio Cesar ganhou o prêmio) e também como o melhor jogador do campeonato. Com essa derrota, chega ao fim a invencibilidade da Espanha que já durava 29 partidas. O jogo foi de total domínio por parte dos brasileiros. Chegava a ser chato, alguns torcedores nacionais querendo que a Espanha fosse campeã. Vamos ser sincero, o tal tic-tac da fúria é um negócio bem chato. Logo no primeiro minuto, Hulk cruzou, Neymar ajeitou e Fred no chão abriu o placar. A torcida explodia com gritos de "o campeão voltou." Pedro perdeu uma grande oportunidade de empatar o confronto. Ele entrou sozinho com o goleiro e chutou no canto, mas David Luiz tirou na linha. O momento era brasileiro, e Oscar deu excelente passe para Neymar que não desperdiçou e fuzilou Casillas, 2 a 0 e fim do primeiro tempo. Nos primeiros minutos da segunda etapa, Fred já tinha feito o terceiro. A torcida já se sentia campeã e gritava olé. Depois disso, a Espanha observava o toque de bola brasileiro. Sergio Ramos ainda desperdiçou uma cobrança de pênalti. Pique foi expulso ao fazer falta dura em Neymar. Sem dúvidas, foi a melhor exibição da equipe nos últimos tempos. Nos últimos seis jogos, o Brasil venceu quatro campeões mundiais, França, Itália, Uruguai e a própria Espanha. Pra quem só vencia jogo fraco, estamos muito bem. 

Que venha a Copa do Mundo de 2014 aqui novamente na nossa casa.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Brasil 2 x 1 Uruguai



Por Igor Vincenzi

Com gols de Fred e Paulinho, a seleção brasileira vence o Uruguai por 2 a 1 no Mineirão e se classifica para a sua quinta final de Copa das Confederações.  O time de Felipão busca o tetra da competição já que venceu as edições de 1997, 2005 e 2009. Desde 2003, na França, o país-sede não passava pelas semifinais.  O prêmio de melhor jogador da partida foi dado ao goleiro Júlio Cesar que defendeu uma penalidade cobrada por Diego Forlán quando o jogo ainda estava 0 a 0. Agora o Brasil espera o vencedor de Itália e Espanha para a grande final que será realizada no próximo domingo, as 19h, no Maracanã. Todos sonham com o duelo contra os espanhóis, mas tem que lembrar que sonharam também em 2009, e isso não ocorreu.

O jogo começou bastante pegado, com entradas ríspidas e poucas chances de gol. O Uruguai chegava mais na área brasileira, com o trio bem envolvente formado por Suarez, Forlan e Cavani, mas sem sucesso. Num escanteio cobrado pela Celeste, David Luiz, totalmente infantil, agarra Lugano e o juiz chileno marca o pênalti. Diego Forlán vai para a cobrança e o goleiro Júlio Cesar espalma para escanteio. Os jogadores foram logo abraças o ex-flamenguista e a torcida fazia festa. Antes do fim do primeiro tempo, Paulinho deu um lançamento para Neymar que chutou e Musleira espalmou, na sobra  Fred, que tem excelente retrospecto no estádio da capital mineira, deu um sem-pulo e abriu o placar.

Logo no início da segunda etapa, a zaga brasileira falhou, e Cavani chutou cruzado empatando o jogo. A torcida pedia o meia Bernard, que segundo Felipão tem alegria nas pernas (o que será que ele quer dizer com isso ?) e o comandante acatou. Colocou o atleticano no lugar do sumido Hulk e a equipe melhorou bastante. Hernanes também entrou no lugar do apagado Oscar, mas não afetou em nada. Em escanteio cobrado por Neymar, aos 40 do segundo tempo, Paulinho sobe mais que todo mundo e liberta o grito de gol da torcida, 2 a 1 e classificação assegurada para a final. Antes do gol, quando o uruguaio Gonzales saia de campo substituído, provocou Neymar, que respondeu com beijinhos. Vale lembrar que antes da partida se iniciar, o capitão Lugano reclamava bastante do jeito de jogar do ex-santista por isso a partida teve um clima de jogão e foi mesmo.

Agora é esperar até amanhã para saber quem vamos enfrentar e depois no domingo, quem comparecer ao estádio, apoiar a equipe 100%. A pressão que a torcida faz é muito grande e desestabiliza qualquer adversário. Com certeza chegaremos bem fortes a mais uma decisão.

Brasil sil sil sil sil.

Foto: globoesporte.com

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Vale a pena dar mais uma chance ?

Por Igor Vincenzi

Nesta segunda-feira (17), o jornal Zero Hora noticiou que o Internacional de Porto Alegre acertou a contratação do atacante Adriano Imperador. Essa negociação já durava algumas semanas e com o sinal verde do técnico Dunga, a direção fechou com o jogador. O atleta não atua desde março do ano passado na partida contra o Santos. Na ocasião, o atacante vestia a camisa do Corinthians. Depois disso ainda acertou com o Flamengo, seu clube do coração, mas não entrou em campo.

Muitos já dizem por aí que o atleta encerrou a carreira de forma precoce já que não aproveitou as inúmeras oportunidades que teve. Agora, em 2013, o Inter resolve dar mais uma oportunidade para o artilheiro. Mas será que é mais certo ? Na minha opinião vale o risco. Sei que o tempo não volta, mas em tempos de Copa das Confederações é impossível não lembrar do ex-camisa 7 brasileiro que jogou muito na competição realizada em 2005. 

Quando ele quer, ele consegue ser o melhor de sua posição. Não há dúvidas que atualmente o dono desse posto é o Fred, mas acredito que o Imperador disputaria posição tranquilamente com o atacante tricolor. Não sei os reais motivos para o atacante ter abandonado sua carreira. Dizem que foi morte do pai, dizem que era bebida, mas não cheguei a conclusão alguma. Fontes ligadas ao atleta dizem que ele quer voltar aos campos, que está treinando em tempo integral, que abandonou noitadas e quer voltar a seleção. 

No meu time ele teria vaga certa pois está se cuidado quer voltar a jogar. É um atacante que finaliza como poucos, que sabe portar em campo e deixar os zagueiros batendo cabeça.

Caso seja verdade esse acerto, desejo todo sorte ao Adriano nessa nova caminhada. Sei que com bastante empenho virão boas atuações e quem sabe uma volta a seleção. É preciso um passo de cada vez...

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Vasco 2 x 0 Atlético Mineiro


Por Igor Vincenzi

Na volta de Carlos Alberto, o Vasco não tomou conhecimento e venceu o desfalcado Atlético Mineiro por 2 a 0 em Volta Redonda. Os gols do jogo foram marcados pelo meia Alisson e o volante Abuda. Vale lembrar que foi o primeiro gol marcado de ambos com a camisa vascaína. Foi a segunda vitória do time de São Januário no Campeonato Brasileiro em quatro jogos. Paulo Autuori surpreendeu e barrou Dakson e Tenório para as entradas de Carlos Alberto e Edmílson. Quando ambos saíram, o time melhorou. Alisson marcou o primeiro em boa tabelinha com Wendel e Abuda, no fim do jogo, chutou cruzado no canto de Victor dando números finais a partida. Na próxima rodada o Gigante da Colina enfrenta o Bahia no mesmo Raulino de Oliveira.

Foto: aovascotudo

domingo, 2 de junho de 2013

Brasil 2 x 2 Inglaterra



Por Igor Vincenzi

Acompanhei o amistoso Brasil x Inglaterra na reabertura do Maracanã e não fiquei tão satisfeito. Ao mesmo tempo que o placar desanimou, a confirmação de saber que o Maior do Mundo não voltará a ser ao estádio que estávamos acostumados também deixou um vazio em meu peito. O brasileiro não vai se acostumar ao estilo de futebol europeu com a torcida robótica que só canta quando convém e assiste todo o jogo sentada de forma sem graça. Estou habituado a torcedores cantando, pulando e comemorando em todo o tempo, seja na vitória ou na derrota. Não consigo imaginar um Vasco e Flamengo nesse novo estádio, que não possui nem divisão de torcida. O público foi maravilhoso de 66 mil pessoas. Os assentos iguais aos de cinema também complicam muito. Mas também tem o lado bom. Gostei de matar as saudades que eu tinha, ainda mais subindo a rampa do estádio e quando adentrei no campo de jogo. No caminho até o meu lugar, passaram mil coisas na minha cabeça e fiquei muito feliz de voltar ao Maracanã. Agora vamos falar do jogo. Felipão foi covarde. Não jogou com o time que treinou e preferiu jogar recuado em casa. Atitude inaceitável. O comandante ficou satisfeito com o resultado, mas nós não. Podíamos ter ganhado o jogo caso o próprio fosse mais ousado. Jogaram Hulk e Luiz Gustavo nos lugares de Lucas e Fernando. Sinceramente não entendo porque o Felipão insiste tanto nesse jogador. Não posso opinar sobre o Luiz Gustavo, pois não conheço, mas acho que o Fernando é melhor e encaixa bem com o corintiano Paulinho. Lucas merecia uma chance também, vive uma boa fase no PSG e ficou amargando o banco de reservas. Quando entrou, mudou o jogo. No primeiro tempo só deu Brasil, perdendo muitas oportunidades e Júlio Cesar foi pouco exigido. Já na segunda etapa, coube a Fred abrir o placar e ser o predestinado a marcar o primeiro gol oficial no novo Maracanã. O atacante tricolor aproveitou a bola no travessão de Hernanes e mandou para as redes. Logo depois, em bobeada da zaga brasileira, Chamberlain chutou no canto de Júlio Cesar e empatou. Não demorou muito e Wayne Rooney aproveitou que o goleiro brasileiro estava adiantado e meteu no angulo. Virada da Inglaterra e desespero brasileiro. Antes do fim, para a alegria da torcida Paulinho empatou e deu números finais ao jogo. Felipão foi chamado de burro por causa de suas substituições estranhas. Tirou um atacante e colocou um volante quando o Brasil precisava de resultado. O amistoso serviu de preparação para a Copa das Confederações. No próximo domingo haverá mais um, dessa vez contra a França, em Porto Alegre, na Arena Grêmio.