Felipe Jorge Loureiro, mais conhecido como Felipe, é um dos grandes ídolos vascaínos na minha opinião, juntamente a Edmundo e Juninho. Curiosamente, ele faz sua estreia hoje no rival carioca Fluminense diante do Friburguense no Engenhão. Não que isso seja uma novidade, ele já atuou com a camisa tricolor em outra ocasião, mas não obteve sucesso. E também já jogou com a camisa do Flamengo, conquistando um título contra o Vasco.
Dessa vez é diferente, o recordista de títulos do Gigante da Colina podia ser a principal força nesse elenco de 2013. Com as perdas de Juninho Pernambucano, Fernando Prass e Alecsandro, Felipe reinaria tranquilamente em São Januário e chamaria a responsabilidade para si. Mas algo não quis que isso acontecesse. Antes da pré-temporada, o Maestro teve uma grande divergência com o novo diretor executivo vascaíno René Simões. Dentre os assuntos, o principal foi que não precisava contratar um diretor e sim adquirir novos jogadores. René não gostou e o jogador foi descartado do elenco. Inclusive não participou da despedida de seu grande irmão Pedrinho dos campos.
Apesar de ser experiente (Felipe tem 35 anos), acho que o atleta ainda tem muito futebol para mostrar. Não entendia quando o ex-técnico vascaíno Cristóvão Borges optava em deixá-lo na reserva. Nem também aquela discussão tola que Felipe e Juninho não podia jogar juntos. Quando jogavam, sobrava habilidade e qualidade. O Fluminense, que não é bobo nem nada, se aproveitou disso e contratou o camisa 6 para fortalecer o elenco na disputa da Libertadores 2013. No Flu, a princípio não será titular, mas sei que vai ajudar muito na temporada. Um elenco que já tem Thiago Neves, Fred, Deco e Nem, com certeza fará bem demais ao jogador.
Torcerei muito pelo seu sucesso na Libertadores com a camisa tricolor. Desejo toda sorte ao Felipe, meu grande ídolo, menos quando for enfrentar o Vasco.
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